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Retrato...

Já dizia o Pequeno Príncipe, "O essencial é invisível aos olhos"...  Dorian Gray era ainda jovem quando foi tomado pelo orgulho e egocentrismo, dando lugar, em seu ser, às barbáries desse mundo. Tal qual Narcísico, Dorian apaixonou-se por sua própria aparência e acabou por encomendar um autorretrato à seu amigo artista.  O jovem, corrompido por aqueles que o rodeavam, enveredava-se cada vez mais pelos caminhos da perdição. Era belo, mas ruiu a partir do momento em que a aparência tornou-se seu deus. Cego pelo egocentrismo, fez um pacto com o inimigo para preservar sua aparência bela até sua morte, sua degradação só aconteceria no autorretrato e assim foi.  Dorian cobriu o quadro, pois, à medida que se rendia à perdição, sua degradação interna crescia e o quadro a expunha, de modo que, ainda sendo jovem, foi tomado pela loucura e angústia, encerrando a própria história.  O jovem viveu tal qual sepulcro caiado, belo por fora, mas abrigando degradação por dentro.  ...

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